Comitiva brasileira aprimora parcerias científicas com países europeus

Os brasileiros foram recebidos pela Diretora do Ministério da Educação, Cultura e Ciência, Nora van der Wenden, e o Diretor-Geral do Ministério de Assuntos Econômicos e Política Climática, Michiel Sweers, além de representantes das agências e institutos de pesquisa holandeses como a Organização Neerlandesa para Pesquisa Científica (NWO) e o Instituto Deltares.
Pelo Brasil, participaram, além do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Comunicações e Inovações (MCTIC), o diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Márcio Girão, e o diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), Osvaldo Moraes, além de membros da embaixada brasileira em Haia.
Segundo o presidente do CNPq, o encontro foi importante para reavliar a parceria existente entre o CNPq e a NWO, a qual já tem resultados positivos desde 2011. “Renovamos a disposição de manter e ampliar esta parceria incluindo a possibilidade de apoiar projetos de colaboração entre o CENAPEN e a Deltares assim como projetos da Naturales e instituições brasileiras”, completou Mario Neto.
A cooperação em bioeconomia com os Países Baixos iniciou com o Be-Basic, consórcio público-privado composto por universidades, institutos de pesquisa e empresas holandesas, que atua em diversos países. Estabelecido em 2012, o consórcio possui foco em soluções integrais e sustentáveis que equilibram e otimizam o valor econômico e os impactos climáticos para usos energéticos e não energéticos. Diversos projetos conjuntos em bioeconomia foram financiados mediante parcerias da NWO com o CNPq e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), tais como os contemplados pela Chamada MCTI/CNPq/CT-BIOTEC Nº 26/2013.
A parceria entre o CEMADEN e a DELTARES se ampara em Memorando de Entendimento assinado em 2013, e enfoca o intercâmbio de experiências, dados, modelos, plataformas observacionais por meio de visitas técnicas de estudantes e cientistas, desenvolvimento conjunto de modelos e plataformas e apresentações e publicações conjuntas de artigos e reportagens. Essa cooperação poderá envolver outros institutos do MCTI, assim como agências federais e estaduais. Condições a serem estabelecidas para o êxito dessa cooperação incluem oportunidades de financiamento.
Na reunião, ficou decidido também que o próximo encontro do Comitê, em 2019, será realizado no Brasil.
O encontro em Haia fechou uma série de atividades do Brasil na Europa para aprimorar as parcerias em projetos de ciência, tecnologia em inovação. Ao longo da semana, a comitiva esteve em Bruxelas e na Suíça.
 
Fonte:  Coordenação de Comunicação Social do CNPq

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